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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Idosos ativos podem ter risco menor de sofrer angústia e limitações funcionais

Matéria retirada do FITNESS BRASIL. Já pensou em tratar sua depressão com exercícios? Pesquisadores da Austrália descobriram que idosos com qualquer nível de angústia podem ser quatro vezes mais propensos a ter limitações físicas, mas a pratica de atividade física pode ajudar a reverter essa relação. O estudo foi publicado no jornal americano Journal of the American Geriatrics Society. Liderados pelo PhD Gregory Kolt, da Universidade de Westen Sydney, os pesquisadores analisaram dados de cerca de 100 mil homens e mulheres australianos, com 65 anos ou mais. A pesquisa foi baseada no relato desses idosos sobre função física, angústia, idade, tabagismo, escolaridade, altura, peso e envolvimento deles com atividades físicas. A pesquisa apontou que 8,4% dos idosos estavam sofrendo algum nível de angústia. Os que sofriam níveis moderados no passado apresentaram quase sete vezes mais chances de terem limitações funcionais do que os que não tiveram nenhum sofrimento psíquico. Os idosos que eram mais fisicamente ativos, no entanto, tinham menor probabilidade de sofrer limitações funcionais. A angústia já foi relacionada ao sedentarismo e ao aumento da limitação funcional em várias faixas etárias. Um estudo anterior indicou que aproximadamente 30% da redução da atividade física e do aumento do sofrimento psíquico ao longo do tempo são devido a limitações funcionais e doenças crônicas. "Nossas descobertas podem influenciar a ênfase que damos a idosos para terem uma rotina ativa?, observa Kolt. "Com maiores níveis de atividade física, ganhos de saúde mais positivos podem ser alcançados e, com maior capacidade física, através da atividade física, mais independência pode ser conquistada." Conheça as vantagens do Pilates para idosos Uma boa sugestão de exercícios para pessoas com mais de 65 anos é o Pilates. A técnica consiste em uma série de exercícios feitos no solo ou em equipamentos apropriados, cuja intenção é trabalhar todos os músculos do corpo de maneira harmoniosa. Segundo a terapeuta Nilza Silva, especialista do Minha Vida, os exercícios são graduados de acordo com a capacidade física de cada aluno, sempre levando em consideração suas restrições a determinados tipos de movimentos. São muitos os benefícios proporcionados por essa técnica aos idosos: alívio da dor, maior percepção dos movimentos, fortalecimento muscular, maior equilíbrio, aumento da flexibilidade, alívio do estresse, entre outros. Uma das principais vantagens é a melhora da autoestima do praticante, uma vez que ele consegue realizar uma série de exercícios físicos que, até então, julgava não ser capaz. A terapeuta Nilza conta que o aumento do equilíbrio corporal também é um grande avanço, já que o idoso tem seu equilíbrio comprometido devido à idade. Tudo isso sem nenhum risco de lesão corporal, já que Pilates é um trabalho aplicado com uma grande margem de segurança, não cansa e não causa dores musculares posteriores, como é o caso da ginástica convencional. www.minhavida.com.br Fonte:Portal Minha Vida 18/4/2012

sábado, 14 de abril de 2012

Quase metade dos brasileiros está acima do peso ideal

Uma pesquisa anual feita pelo Ministério da Saúde indica que o país manteve, em 2011, a tendência de crescimento do excesso de peso e da obesidade entre adultos. Em 2006, 43% dos adultos brasileiros registravam excesso de peso, entendido como IMC (Índice de Massa Corporal) de 25 ou mais. Em 2011, a pesquisa identificou aumento dessa taxa para 48,5%. O percentual de adultos brasileiros obesos (IMC de 30 ou mais), por outro lado, passou de 11% em 2006 para 15,8% em 2011. O crescimento é significativo tanto entre homens quanto entre mulheres e é visto como “preocupante” pelo ministério. “A notícia para olhar com atenção é que continuamos com crescimento [de sobrepeso e obesidade]. Não é abrupto, mas vemos o aumento de maneira sistemática e consistente”, afirmou nesta terça-feira Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério. O ministro Alexandre Padilha rejeitou a tese de que o fator determinante para o aumento das taxas de obesidade e sobrepeso tenha sido a melhoria econômica brasileira e, consequentemente, o ganho de poder aquisitivo pelas famílias. “Não mudou o hábito alimentar nos últimos seis anos, não foi nesse período que aumentou o consumo de leite com gorgura, carne com gordura”, disse Padilha. “Agora é a hora de virar o jogo se não quisermos chegar nos patameres do Chile, da Argentina e, muito menos, dos Estados Unidos.” Enquanto o Brasil tem 15,8% da população obesa, o Chile tem 25,1%, a Argentina tem 20,5% e os Estados Unidos, 27,6%. O inquérito por telefone (Vigitel) ouviu 54.144 pessoas com 18 anos ou mais em 26 Estados, durante o ano de 2011. O objetivo da pesquisa é identificar hábitos de vida que podem ter impacto na saúde pública. MENOS CIGARRO Se o brasileiro mantém a tendência de aumento do peso, por outro lado, continua em queda a prevalência do tabagismo no país. Entre 2006 e 2011, o percentual de fumantes no país caiu de 16,2% para 14,8%. A queda ocorreu entre os homens (20% em 2006 e 18,1% em 2011). Entre as mulheres, um dos principais alvos atuais da indústria do tabaco, a prevalência ficou estável na faixa dos 12% e 13%. Se feito o corte por escolaridade, é possível perceber a presença mais forte do tabaco entre os menos instruídos. O percentual de fumantes chega a 18,8% entre os brasileiros com até oito anos de escolaridade e cai para 10% entre os que têm 12 anos ou mais de estudos. A disparidade entre pessoas com mais e menos escolaridade se repete em quase todos os hábitos analisados e é marcante quando referente à realização de exames preventivos, como a mamografia. Entre mulheres de 50 a 69 anos com até oito anos de instrução, apenas 68,5% afirmaram em 2011 ter realizado o exame nos dois anos anteriores. O percentual chega a 87,9% entre mulheres dessa faixa etária com 12 anos ou mais de escolaridade. A diferença, segundo Barbosa, demonstra que “apesar de estar crescendo [a cobertura da mamografia], ainda há esforços a serem realizados”. Durante entrevista coletiva nesta terça, o ministério listou medidas que foram adotadas nos últimos meses para combates os problemas identificados nessa pesquisa e nas anteriores, como aumento da oferta de mamografias, aumento na taxação do cigarro e a implantação de academias nos municípios. Fonte: www.folhadesp.com.br Tags: health, obesidade, peso, Prof. Dr. Newton Nunes, Saúde, sport

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A MARCHA DO IDOSO.

A MARCHA DO IDOSO.
Saiba mais sobre essa população... A queda é apontada como sendo o fator mais comum e mais sério de lesões em idosos, onde somente 2 % delas ocorrem devido à fratura no quadril, mas 90% das fraturas no quadril são provocadas pelas quedas e a maioria destas ocorre durante a locomoção. As quedas são responsáveis pela segunda causa de morte por lesão em idosos entre 75 e 84 anos e a primeira daqueles com mais de 85 anos. Aproximadamente 20% dos casos ocorreram após escorregarem em pisos lisos e outros 20% após tropeçarem em algum obstáculo. Os restantes 60% foram atribuídos a fatores intrínsecos, como falha no sistema vestibular, alteração na propriocepção, hipotensão postural, arritmia, problemas estes que surgem com o avanço da idade. Apesar disso, dois terços dos sujeitos relatavam percepção individual de saúde de boa a excelente. A diminuição da força dos membros inferiores, diminuição da velocidade dos passos, dores provenientes de artrose do quadril, são identificados como fatores de risco para quedas. As alterações que ocorrem no padrão de marcha são apontadas como um dos motivos que provoca a queda. Uma das alterações é a diminuição da velocidade de marcha em relação ao jovem, onde os passos são mais curtos e o tempo de duplo apoio aumenta, buscando-se maior estabilidade, porém paradoxalmente, esta estratégia está relacionada a indivíduos com maior risco de queda. A diminuição da velocidade da marcha também está associada ao avanço da idade e diversos são os fatores que podem explicar este comportamento, como a busca de estabilidade do corpo , diminuição na flexibilidade das articulações, principalmente do tornozelo, joelho e quadril, alterações na propriocepção, mudança das capacidades sensório-motoras . A projeção do tronco à frente, a qual está associada a alterações de parâmetros espaciais e temporais, gerando instabilidade e provocando um balanço alterado do tronco no sentido antero-posterior, é apontada como outro fator que altera o padrão de marcha em idosos. O indivíduo idoso apresenta maior aceleração horizontal da cabeça, transformando-a numa plataforma menos estável para o sistema visual. A velocidade de contato do calcanhar é maior que no adulto jovem, havendo redução do poder de absorção mecânica no joelho, além da ativação dos isquiotibiais ser tardia, aumentando o risco de deslize e queda. Ocorre também diminuição do comprimento do passo, aumento do tempo na fase de apoios simples e duplo, ocorrendo menor força propulsiva na fase de impulsão, o que faze o idoso buscar um padrão de marcha mais seguro. Tentando aumentar a estabilidade o indivíduo aumenta também a largura de seus passos, com o objetivo de diminuir a oscilação lateral do tronco que também ocorre nesta população e aumenta a dificuldade para transpor obstáculos . As estratégias de iniciação da marcha, isto é a transição da posição estática para a dinâmica, compararam este momento entre idosos e adultos jovens. Verificou-se que a pré-ativação da musculatura que envolve o tornozelo foi significativamente menor nos idosos em relação aos jovens. Este é um momento que reflete a capacidade de o organismo prever as mudanças posturais necessárias para avançar o corpo e continuar o movimento. Este atraso na pré-ativação aumenta o risco de quedas e a ocorrência de marcha ineficiente. A atividade física com o objetivo de reduzir problemas na marcha de idosos, diminuindo o risco de queda é efetiva diminuindo significativamente sua incidência, evitando lesões limitadoras. Por Prof. Dr. Newton Nunes – www.areadetreino.com.br Texto baseado na Dissertação de Mestrado da Pós Graduanda Priscila Gonçalves Franco : Influência da propriocepção para o controle postural após distúrbio do equilíbrio em idosos.